segunda-feira, 13 de julho de 2009

Dia Mundial do Rock

Há exatos 24 anos, o rock mundial pegou em armas contra a fome. Não foram usadas bazucas ou metralhadoras, mas guitarras, baixos e baterias: era o festival Live Aid, organizado pelo cantor e ativista Bob Geldof — o personagem Pink do filme The Wall — para arrecadar fundos destinados aos famintos na Etiópia. Dividido entre palcos nos estádios Wembley, em Londres, e JFK, na Filadélfia, o evento reuniu um batalhão de estrelas — entre elas, Paul McCartney, Madonna, David Bowie, Queen, U2 e um Led Zeppelin reunido para a ocasião — a banda havia sido dissolvida cinco anos antes, com a morte do baterista John Bonham. Desde então, o 13 de julho é lembrado como o Dia Mundial do Rock.
Nesse meio século, o rock’n’roll foi celebrado por multidões, massacrado pela Igreja, explorado por publicitários, dissecado por historiadores, cooptado pela moda, malhado por puristas e dignificado pelos Beatles.
E vamos deixar uma coisa bem clara: Elvis não inventou o rock (como muita gente diz). Antes dele, gente como Chuck Berry e Bill Halley já tocavam rock. Mas Elvis era o homem certo no momento certo: bonito, talentoso e carismático. Mais importante: era branco e, por isso, aceitável para a América dos anos 50. "Eu agradeço a Deus por Elvis Presley", disse o negro Little Richard, um dos grandes pioneiros do rock. "Ele abriu as portas para muitos de nós."
Então é isso aí aumente o som, saia pulando, fale palavrões: o rock’n’roll está completando 50 anos (contagem não oficial), mas ainda faz a cabeça dos jovens e chacoalha a sociedade.

Um comentário:

  1. Isso ae!!
    pena que foi preciso um branco para difundir esse genêro musical, the best!! entre a sociedade,mas jamais esqueçeremos o Chuck Berry hehe, mto legal essa história.
    Bjãoo

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